Criando uma Coleção

mulher desenha o croqui de moda mostrando como se faz uma coleção

Vocês têm ideia de como se cria uma coleção? Não é nada fácil. São meses e até anos de pesquisa, de processo criativo, de produção, envolvendo muita gente. Sendo assim, de um modo geral, seguem algumas dicas sobre como esse processo “mágico” funciona.

 

Primeiro, a pesquisa

Antes de montar uma marca, é preciso pesquisar e definir qual será o mercado, como irá se posicionar, quem será seu público-alvo. Importante também avaliar expectativas e necessidades de seu cliente em potencial.

 

Depois vem a criação

Pesquisa e criação andam juntas. Pense em um tema para sua coleção. Onde você vai se inspirar para montá-la? Pode ser nas artes, em um filme, em uma exposição, em uma viagem, em um personagem da Idade Média, na sua infância, e por aí vai. Então, faça a união desse tema com as tendências do mercado que você escolheu. O que seu público deseja usar para a próxima estação? Monte um painel de inspiração – ajuda muito.

Na metade do caminho, estipule seu preço médio de custo e venda (no começo, quando você fez a pesquisa de mercado, já entendeu qual o ticket médio de compra do seu cliente). Com esse ponto de partida, você pesquisará os valores do seu material para a confecção das peças.

Definido isso, parta para a criação. É hora de eleger quantos produtos você terá na coleção. Quantas partes de baixo, quantas partes de cima, peças únicas. Cores, modelagens, estampas, texturas, silhuetas, aviamentos, tecidos.

 

Vamos à construção

Agora é a hora das fichas de cada peça, com seus desenhos técnicos. As imagens começam a se materializar. Pelo desenho desenvolve-se a modelagem. Definir processos de corte, costura, acabamentos. Nesse momento as peças podem sofrer algumas alterações. Por isso é feita a peça piloto, moldada até ela ficar adequada para entrar em produção. Uma vez que essa peça é aprovada, elabora-se um cronograma de fabricação para a produção ser enviada à venda final.

 

E lembre-se sempre de ter uma identidade!

É ela quem vai definir a estética e o DNA da marca, independentemente da coleção ou tendência a ser apresentada. Como consequência, irá fidelizar ainda mais os clientes que se identifiquem com o estilo de determinado/a estilista – criando assim uma identificação comercial e até mesmo afetiva com os consumidores.

 

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