Antigamente existiam poucos debates sobre um modelo de educação. Existia apenas uma forma certa de educar: criança não ter querer. Não é não e pronto! “. Quem nunca ouviu essa frase em casa que levante a mão!
Acontece que com o passar do tempo, percebeu-se que a criança tinha sim um querer, necessidades e deveria ser respeitada assim como os adultos eram.
A educação passou a ser vista sob um olhar mais democrático e o papel dos pais passou de autoritário para amigável e compreensivo. Nesse modelo de educação, tanto os pais quanto as crianças saíram ganhando com relações mais humanizadas e emotivas.
Mas no meio do caminho algo se perdeu. A família perdeu seu referencial de educação e teve dificuldades de balancear regras e liberdade, autonomia e autoridade.
Desde então, negar alguma coisa para um filho soa quase como um crime inafiançável. Quase uma violência. Como se as crianças não pudessem mais lidar com frustrações, aprender a esperar.
O ideal da educação democrática e livre virou o pesadelo de crianças egocêntricas, com sentido de urgência extrapolado e atitudes mal criadas ao extremo. E os papais e mamães ficam com olhar perdido, constrangidos e frustrados assistindo a verdadeiros shows de birras e manhas.
E a pergunta que fica é: “Eu posso dizer não ao meu filho?” “Como e quando devo dizer não?”.
Estudos a cerca do comportamento infantil e educação, apontam que o não que define limites e impõem regras não apenas é bem vindo, como é necessário.
As crianças necessitam de limites pois os limites as orientam. Dão segurança do caminho a seguir. Ensinam discernimento, ensinam a fazer escolhas, a respeitar o próximo e entender que não são o centro do universo.
Aprender a lidar com frustrações, absorver um não apoiado em coerência, contexto e justificativas, só vai contribuir para a formação de indivíduos com auto estima, amor e respeito ao próximo.
E como fazer isso afinal? Desde que me tornei mãe, o meu conselho é: busque o equilíbrio. Como dizem os antigos: “o caminho do meio é sempre melhor que os extremos”.
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Este post é parte da iniciativa Eduque sem Medo, escrito e editado por Rafaeak para o blog Eduque sem Medo. O conteúdo é de inteira responsabilidade do autor.