Gravidez rara

Os três pequeninos se formando em seu ventre estavam em um contínuo crescer, sentindo-se seguros e amados.

Cada grau de crescimento era acompanhado pelos seus pensamentos de amor.
Sua responsabilidade aumentava e se revelava não apenas pela aceitação dessa importante função criadora, mas acompanhada por um profundo sentimento de gratidão à Deus.

 

Os bebês nasceram prematuros extremos com 27 semanas de gestação, precisando de um apoio médico especial.

Cada um deles era tão pequenino que cabia na palma da mão!

 

Todos os recém-nascidos são bastante frágeis e dependentes de cuidado.

Esta fragilidade faz com que os pais e outras pessoas que com eles convivem tenham que dedicar-lhes atenção especial.
Ao nascer o bebê não está pronto para a vida num ambiente desconhecido.

Desde as primeiras semanas já está aprendendo sobre o mundo que o circunda, distinguindo sensações agradáveis e desagradáveis, e pouco a pouco vai se acostumando com o novo ambiente.

 

Cuidar do bebê é estar atenta ao seu choro e sono, alimentação e higiene.

Veja o que diz o Dr Harvey Tarp:

 

“O bebê está habituado a estar quentinho e sem grandes movimentos no útero materno.

Depois que nasce, por não ter controle sobre as mãos e os pés, ele chora e se debate, tentando encontrar o limite do ambiente uterino.

Se ele estiver embrulhadinho num cobertor, num cueiro ou em uma manta, envolvendo-o do pescoço para baixo incluindo mãos e pés, ele se sentirá confortável como se estivesse no útero que o abrigava 24 horas por dia.

Nos primeiros meses de vida, deixar o bebê embrulhadinho reproduz o aconchego do útero e faz com que ele volte a sentir-se mais seguro.”

 

O choro é a voz do bebê

O bebê chora porque tem fome, sono, dor, ou porque está com assaduras.

Brincar com ele e fazer carinho é bom para fortalecê-lo.

Segurar o bebê de lado com a barriga para baixo tocando os braços do adulto, assim como carregá-lo num sling com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, ajuda a acalmá-lo.

Fazer massagem na barriguinha para aliviar a cólica após mamar ajuda muito também.

 

Formas de embalar

1- Embrulhar o bebê como um charutinho.

2- Segurar no colo.

3- Amamentar o bebê.

4- Cantar suavemente.

5- Caminhar com ele.

6- Colocá-lo perto do coração.

 

O som favorito para os bebês bem novinhos é o familiar do útero materno, que acalma em poucos segundos: SHHHHH, SHHHHH (som do silêncio).

 

A posição ideal para o bebê dormir é deitado de lado, e não de costas. Antes de nascer ele passava a maior parte do tempo na posição fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida e joelhos contra a barriga.

 

A chupeta e o ato de sugar o seio materno

Esse ato afeta o sistema nervoso infantil, liberando substâncias naturais no cérebro que provocam relaxamento e satisfação.

Em algumas sociedades, para tranquilizar os bebês, as mães oferecem o seio quase uma dezena de vezes por dia!

 

Os ruídos dos bebês têm um significado:

 

Neh: está com fome.

Owh: está com sono.

Eh: quer arrotar.

Eaerh: dor por gases.

Heh: está desconfortável.

 

Não há nenhuma novidade: isso já é conhecido há séculos!

 

Até a próxima!

Jane

Comentários

  1. Rose 11 de setembro de 2013 at 0:24
    Responder

    Tem o modelo certo de modelador para cada tipo de corpo?

  2. Ana Flávia Generoso 15 de outubro de 2013 at 12:22
    Responder

    Texto lindo. Vou dividir a minha experiência com você Isabella.
    Há exatamente 2 anos e 6 meses tive meu primeiro filho, o Bernardo que nasceu de 27 semanas pesando 900gr aqui em Belo Horizonte. Ele ficou na UTI Neo por 3 meses, que foram os 3 meses mais difíceis das nossas vidas. Eu tive pré-eclâmpsia e síndrome de hellp, por isso o parto teve que ser feito as pressas e tão antes. Fiquei no CTI por 3 dias e só pude ver meu rapazinho no 4º dia de vida (que frustração). No 5º dia de vida do Bernardo, 1h da manhã a médica ligou na minha casa e disse para o meu marido que desde a tarde ele estava com tudo ligado no máximo e não estava respondendo mais e que como estava com as plaquetas muito baixas não podia tomar remédio, ficamos desorientados e perguntamos se podíamos ir para o Hospital, a médica disse que sim. Quando chegamos, tanto a recepcionista quanto a médica assustaram com a rapidez, não sei te dizer como meu marido conseguiu dirigir até lá, eu estava em prantos e ainda muito debilitada e com os pontos da cesárea (que na verdade não sei o que é, pois não tive tempo pra sentir nadinha graças a Deus). A médica chegou da gente e perguntou assim: você são católicos? Estou perguntando porque se forem o que aconselho a fazer é rezar bastante com o Bernardo, colocar a mão dentro da incubadora para que ele posso sentir e receber o amor de vocês porque infelizmente da parte de nós médicos nada mais temos a fazer. Eu quase enlouqueci com o que escutei, mas agradeci ao Bom Jesus do Matosinhos (padroeiro da minha cidade) e a Nossa Senhora Aparecida (que somos devotos) por permitirem a nossa presença ali naquele momento. Começamos a rezar, a pedir pelo Bernardo, aquela criança tão indefesa, pequena que eu nem podia ver os olhos, pois estavam tampados. Quando deu 4h da manhã, a saturação que não passava de 35 foi para 90, meu Deus foi o momento mais abençoada das nossas vidas. Nem eu, nem meu marido e muito menos a médica e as enfermeiras acreditaram no que estavam vendo. 5h da manhã, o ponteiro ia do 90 a 91, quanta felicidade, meu coraçaõ parecia que ia exlplodir. Todas as vezes que lembro desse momento me emociono e muito. A médica então disse: mamãe e papai, agora é preciso que essa saturação permaneça assim para que ele possa fazer a cirurgia no canal arterial. Meu Deus, pensei o desespero está só começando. Mas como somos muito leigos, só queria saber da saturação naquele momento. E assim graças a Deus a saturação permaneceu 2 dias para que pudesse fazer a cirurgia que foi um sucessoooooooooo. E daí pra frente Isabella, fomos matando um leão por dia. Pelo que vi lá na UTI NEO, tudo é comum em prematuro, né? O Bernardo teve infecção, bactéria, pneumonia, dificuldade para pegar peso (ainda tem), queda de temperatura a todo monento. Assisti uma crise dele de apnéia (que eu quase morri). Lá no Vila da Serra (Hospital onde ele nasceu) os prematuros ficavam separados por prematuros mais graves e extremos e assim o Bernardo permaneceu por muito tempo no mesmo setor, que agonia (eu ficava louca para mudar de lugar, mas no final fui aceitando). Passei a ficar lá todos os dias e o dia inteiro (de 11h ás 23h, horário que era permitido). Muitas pessoas me criticaram por ficar lá todo esse tempo, mas eu me sentia bem e achava que por estar perto dele a melhora seria mais rápida (coisas de mãe, né?). Como não tinha o estímulo da sucção, ia para a Sala de Ordenha mas não tirava nem 20 ml de leite o que pra mim era muito decepcionante. Me cobrei por um tempo, mas depois fui me acalmando e agradecendo por ter o bendito aptamil. Quando fomos para o apartamento do Hospital, apareceu uma hérnia inguinal e a médica nos aconselhou a já fazer a cirurgia, porém o risco de ter que intubá-lo novamente e passar mais uma noite na UTI existia e pra complicar o Bernardo ainda não tinha nem 2kg. Eu e o meu marido conversamos muito e entregamos mais uma vez na mãos de Deus. Não acreditamos quando acabou a cirurgia e a enfermeira veio nos encontrar com o Bernardo nos braços, imagina uma emoção (não consigo nem descrever), a anestesia foi peridural e pegou de 1ª, fala se não foi a mão de Deus. Quando o médico nos deu alta, eu falei para o meu marido que não ia nem esperá-lo resolver a parte burocrática porque o meu sonho era sair na porta do Hospital com meu filho nos braços (sonhei com isso todos os dias desde que ele nasceu), ele saiu pesando 1989kg, que pra nós era tudo de bom. Fiquei afastada do trabalho por 9 meses porque o pediatra me aconselhou a ficar mais com ele e por achar que eu não tinha condição emocional para voltar (mas eu achava que estava ótima e estava mesmo o que eu mais queria era estar em casa e com meu bebê nos braços), mesmo assim achei melhor seguir as ordens médicas. Hoje o que me deixa mais feliz e realizada é ver que o Bernardo está na linha de desenvolvimento igual as crianças da idade dele (apesar do peso ser mais baixo) e que está desenvolvendo muito bem, sem deixar nada a desejar. E só podemos agradecer a Deus… é bênção demais, o nosso guerreirinho (como o pai o chama) não tem nenhuma sequela. Ele ainda não está na escola e a pediatra nos aconselhou a colocá-lo somente com 5 anos para que crie mais resistência, pois perde peso com muita facilidade. E você Isabella, o que acha disso, de colocá-lo na escola mais tarde? Já colocou seus meninos na escola? Vi foto dos seus filhos e achei muito parecido com meu, olha ele aí : https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/1235421_517913951618188_1016558942_n.jpg. Desculpa pelo desabafo mas por você ter passado por todo esse processo com os seus trigêmeos, me identifiquei e quis desabafar um pouco com você. Sei que escrevi muito e que você é mega ocupada mas escrevi com o coração. Te admiro muito, que Nossa Senhora Aparecida lhes abençõe e proteja sempre. Grande beijo Ana Flávia

    • ELAINE 15 de outubro de 2013 at 20:06
      Responder

      lindo e so DEUS PARA FAZER TD ESSE MILAGRE

  3. MARIA EDLEUZA VIEIRA 15 de outubro de 2013 at 18:35
    Responder

    gostei muito ,realmente ,lindíssimo .

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *