Essa semana, li uma coluna da Marina Colerato, na Elle, em que ela propõe uma reflexão sobre moda e liberdade de expressão, ampliando o conceito de moda – que não é só roupa -, mas também questionando como temos nos expressado através dela.
Será que estamos mesmo conectados com nossos próprios gostos, desejos e, temos , de verdade, liberdade para expressar quem realmente somos usando a moda? Estamos conseguindo filtrar as informações que consumimos e, mais que isso, colocar nosso olhar antes de replicá-las em nossos looks? De fato, somos livres para consumir moda da maneira como bem entendemos ou vivemos um sentimento ilusório de liberdade e estamos apenas replicando as informações e imagens que chegam até nós como forma de influência? Somos únicos ou mais um na multidão?
Influência, quando positiva, sempre será bem vinda. É ela que nos ajuda a construir nosso repertório, mas é fundamental que passe pelo nosso senso crítico para que não se torne mera réplica ou, pior, manipulação. A busca pelo sentimento de pertencimento, a necessidade de aprovação que se materializa através de likes nas redes sociais ou mesmo a impossibilidade de andar por aí sem medo vestindo o que queremos, são alguns dos elementos que nos fazem colocar em cheque a moda libertária.
Convido você a ler o texto “E se… moda fosse realmente sobre liberdade de expressão?” da Marina, na Elle e a comentar aqui o que você pensa sobre o assunto. Vamos dialogar sobre isso!
Olá, Isabella… boa noite. Sim… acredito que moda e liberdade de expressão andam juntas. Na minha visão, não se trata de algo ilusório ou inatingível. Precisamos (e devemos) desafiar o status quo que insiste em nos homogeneizar.