Alguns consultores de finanças dizem que o brasileiro é consumista e que compra por impulso, não planeja o que vai comprar sendo facilmente induzido a gastar acima de suas posses, principalmente na aquisição de produtos considerados supérfluos.
Consumo e consumismo
Os consultores definem uma diferença entre consumo e consumismo, ressaltando que consumo é o ato de comprar por necessidade e já o consumismo está relacionado em comprar produtos sem utilidade (os supérfluos) especialmente sem ter necessidade do que está sendo adquirido.
Explicam que no Brasil, os endividados com Cheques e Cartões de Crédito, é por falta de disciplina e do conhecimento de como lidar com o dinheiro.
Maus hábitos como comprar por impulso (sem planejar o que se vai comprar) ou comprar por uma necessidade sentimental, devem ser evitados.
Há pessoas que, ao possuírem talões de Cheque e Cartão de Crédito, acabam por confundi-los com simples pedaços de papel com fundos ilimitados – o que não o são. Não sabendo como utilizá-los adequadamente, geram para si mesmas enormes problemas financeiros.
Sempre que possível, ter o dinheiro na mão evita as compras de impulso!
Organize-se medindo a magnitude de suas despesas mensais
Elabore uma planilha com seus gastos.
Controle para não ultrapassar o seu rendimento com Cartão, Cheques, Saques, IPVA, Transporte, Alimentação, etc.
Luz R$—-00,00
Telefone R$—-00,00
Transporte R$—-00,00
IPVA R$—-00,00
Aluguel R$—-00,00
Prestação da casa R$—-00,00
Plano de saúde R$—-00,00
Gastos extras: vestuário, presentes, viagens, manutenção do automóvel, dentista, restaurantes, lazer, etc.
Roteiro e controle de gastos
Compre apenas o necessário e planejado.
Vá ao supermercado com uma lista.
Compre estritamente os itens descritos nela, assim qualquer tentativa imposta pelo mercado não terá sucesso em você.
Shopping, se for apenas para passear, cuidado, pode acabar comprando só por estar lá!
A armadilha da dívida
Pessoas acham que o caminho mais fácil para solucionar uma dívida é ir ao banco e pedir um empréstimo.
Isso pode ser feito em último caso. E só depois de se esgotarem os últimos recursos, como negociar a dívida com o credor ou mesmo pedir um adiantamento no trabalho.
Algo estrondoso e maléfico pode acontecer em qualquer patrimônio!
Enquanto um fundo de renda fixa rende no máximo 1% ao mês, uma DÍVIDA de Cheque especial ou de Cartão gera ao banco ou ao administrador do Cartão uma renda em torno de 10% ao mês (10 vezes mais).
Será que estamos sendo enganados?
Rendimento de um valor de R$ 1.000,00 em 1 ano na Poupança, no Cartão e Cheque especial:
Na renda da Poupança – 1,070.00
No pagamento do Cartão – 3.500,00
No pagamento do Cheque especial – 2.500,00
Uso do Cartão de Crédito
É útil para quem ganha crédito com seu uso com milhagens.
Pagar sempre o valor da fatura em data de vencimento e com valor integral, sem financiar parte alguma.
NUNCA deve ser usado para pagar taxas em parcelamento com juros!
Importante
Quando não conseguir pagar o Cartão de Crédito por 2 meses, deve negociar com o administrador do Cartão escrevendo uma carta descrevendo o motivo do atraso, e a maneira como se propõe quitar o tal débito. Envie a carta sempre ao emissor do Cartão que em geral é um banco.
Depois de fechar o acordo não deixe de cumpri-lo.
Se você já entrou na “armadilha da dívida” e não consegue sair dela, o caminho seria contrair um financiamento junto ao banco, que beira a um juro mensal bem mais baixo do que o Cheque especial ou Cartão de Crédito.
Cuidado para não entrar em um outro financiamento sem quitar o anterior, assim você estará aumentando o seu problema em vez de solucioná-lo.
Gaste menos do que você recebe de salário e economize.
Ter um fundo de reserva é de extrema importância!
Uma boa técnica é definir uma meta mensal que deverá ser investida após pagar as suas contas:
Ex.: primeiramente contabilize os Cartões ou Cheque especial, pois estas contas deverão ter prioridade no pagamento para evitar pagar juros, o que levaria possivelmente a uma (conta negativa) e depois veja o valor que pode ser colocado para economizar.
Não desconsidere os pequenos valores. Qualquer quantia é boa para economizar.
Cuidado com gastos exagerados em alimentos, transportes e gastos domésticos.
Economizar um pouco no dia a dia faz a diferença no final do mês.
Ex.: uma lata de refrigerante no supermercado por 1 real é encontrada por 2 reais, em uma padaria.
Se elevarmos o nosso ganho e ao mesmo tempo os nossos gastos de nada valerá, pois em vez de sobrar, muitas vezes acontece ao contrário!
Abraços
janefiorentino
O conteúdo deste post é de inteira responsabilidade do autor. – escrito por Jane Fiorentino.